terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ferramentas tecnológicas para educação de A a Z

 Algumas das melhores ferramentas tecnológicas para educação de A a Z

 



A educação e a tecnologia andam juntas. Para aperfeiçoar os seus estudos, confira algumas ferramentas grátis para você melhorar o seu aprendizado.




  Na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula e se tornam ferramentas indispensáveis para professores e educadores. Para acompanhar o desenvolvimento tecnológico, computadores devem estar conectados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos para auxiliar o aprendizado dos estudantes.  
 
  Se você deseja melhorar o seu aprendizado, confira algumas ferramentas que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado:

AudioBoo - Essa plataforma é utilizada para realizar gravação de áudio e compartilhamento em blog. Uma ótima maneira de trabalhar de maneira interativa e espontânea com blogs. 



Bitstrips - Com esse site você será capaz de criar faixas interativas de histórias em quadrinhos. A plataforma é fácil de usar. Serve para os alunos de todas as idades.



CK-12 - Essa plataforma disponibiliza várias matérias relacionadas com cada área específica de ensino. Desde exercícios de livros tradicionais até vídeos e artigos de revistas.




Diigo - Mais do que um caderno de anotação online, nesse site é possível salvar listas de recursos para estudantes e fazer anotações para compartilhar em sala de aula.




Edmodo - Essa é uma excelente plataforma para conectar professor e aluno. A partir dessa rede social, educadores e estudantes podem comentar, compartilhar e divulgar informações.





Fluxtime - Esse site de animação é instantâneo e fácil de usar. Com ele, os alunos podem desenvolver e compartilhar suas animações por e-mail.





Grouptable - Com essa plataforma online os alunos conseguem criar tabelas para grupos de estudo ou projetos para dividir as tarefas e medir as contribuições individuais de cada componente.






Helipad - Essa plataforma possibilita o armazenamento online de anotações permitindo aos alunos a utilização em aulas e palestras. O site também permite que os usuários façam pesquisas e compartilhem documentos.




Issuu - Esse site permite que você crie a sua própria revista online. O aplicativo é perfeito para publicações estudantis ou de trabalhos de fim de ano.



Jing - Use esse site para criar seus próprios tutoriais de vídeo. A plataforma é prática, e o site dá instruções de como usar em sala de aula.




Khan Academy - Esse site disponibiliza vídeos tutoriais sobre as matérias estudadas no ensino médio.




Lingro - Esse site faz tradução simultânea de qualquer palavra em um único clique. Ele ainda salva o seu vocabulário para você testar mais tarde.





My Maths - Usado por milhares de professores e alunos, o site contém vários recursos de aprendizagem. Você consegue acessar aulas prontas e tarefas online.





NoteMesh - Esse serviço é bom para fazer anotações colaborativas. Permite que os alunos participem mais da aula unificado as suas anotações com os colegas.





Open Education Database - Nessa plataforma, você tem acesso a várias informações sobre os programas escolares e universitários disponíveis nos Estados Unidos.


Poll Everywhere - Com esse aplicativo, você será capaz de desenvolver pesquisas de audiência durante a aula. A partir de uma pergunta os alunos conseguem interagir diretamente com os professores via computador e mensagens de texto. 




Qik - Nessa plataforma você conseguirá registrar e compartilhar vídeos do site para o seu celular.






ReadWriteThink - Essa ferramenta online incentiva o aluno a criar os textos em diferentes formatos, desde jornais até panfletos publicitários.




Studeous - Essa rede social tem a mesma função que o Facebook, só que sem as eventuais distrações. Ela permite que o professor crie um grupo privado, mantendo a dinâmica na sala de aula.





ThumbScribes - Esse é um site de criação de contaúdo colaborativa, que permite que os alunos trabalhem em conjunto para produzir poemas, contos, histórias de ficção, novelas e músicas em tempo real.






Udemy - Recurso online gratuito que permite a criação de cursos online. O site inclui apresentações, guias de vídeo e artigos.





Visual Thesaurus - Ferramenta que transforma mapas mentais e brainstormings em diagrama.





WingClips - Essa plataforma disponibiliza clipes para download de filmes famosos e inspiradores para utilização em escolas e salas de aula. Esses vídeos devem inspirar o debate e criatividade dos alunos.






Xtranormal - O site é fácil, divertido e ajuda os alunos a transformarem suas próprias palavras em um filme de animação 3D.





Yacapaca - A plataforma ensina a criar quizzes entre alunos e professores, definir o trabalho de classe e as atribuições de cada estudante.






Zooblogs - Site ideal para crianças, famílias e estudantes que desejem desenvolver blogs.





Estes podem não ser os mais conhecidos, mas estão entre os considerados uns dos melhores, existem outros também muito bons, uma boa procura e estudo podem nos mostrar. Esperamos que tenham gostado. 


Fontes: http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2013/01/07/991746/www.universia.com.br,
http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2013/01/07/991746/www.universia.com.br
e imagens: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi

domingo, 4 de agosto de 2013

Livro Digital

 Os 40 Anos do Livro Digital


Se você acha que livro digital é novidade, está enganado, pois ele já chegou na fase adulta há muito tempo, e é um quarentão revigorado. Há anos venho defendendo e difundindo as potencialidades do livro digital, que pode democratizar o acesso ao livro e a leitura, principalmente por causa de sua portabilidade. Bom, essa história está longe de terminar, mas tem um começo preciso. Em 1971, Michael Hart criou o Projeto Gutenberg, a primeira biblioteca digital do mundo, desenvolvida para viabilizar uma coleção de livros eletrônicos gratuitos a partir de volumes físicos e com direitos autorais livres. O primeiro livro desta biblioteca foi a declaração de independência dos Estados Unidos (tornando-se o primeiro livro digital da história). Este projeto tem agora 36 mil títulos.
 
Outros dois grandes acontecimentos da história do livro digital aconteceram em 1991 e 1993, primeiro com a Companhia Voyager e seu projeto “Livro Estendido”, como fotos e biografia dos autores em CD-ROOMS, e com a Digital Book Inc, que produziu um disquete contendo 50 livros no formato DBF (Digital Book Format). Mas jogada de mestre teve Jeff Bezos, que resolveu criar a primeira grande livraria online, em 1995. No começo, ela vendia livros por email, e depois pelo site, e sua inovação se restringia apenas no modo de comprar e distribuir livros. Mas Bezos não se contentou com isso, e sua Amazon é hoje um conglomerado global. A partir de 1998, várias empresas tentaram emplacar leitores de livros digitais, como o Ebook Rocket, e SoftBook, e apareceram os primeiros fornecedores de eBooks em Inglês, como eReader.com e eReads.com. A Microsoft também tentou seu lugar ao sol, com o Microsoft Reader, mas não decolou. Quem alçou voo mesmo foi Stephen King, que teve o primeiro best-seller do mercado digital, “Montado na Bala”, com 400 mil downloads no lançamento (disponibilizado gratuitamente).
 
Em 2004, a Sony tentou entrar no mercado com seu leitor Libri, precursor do Sony Reader, lançado em 2006, e ambos tiveram fracassos retumbantes. Mas quem fez barulho mesmo foi a Amazon, que além de lançar o Kindle em 2007, disponibilizou 90 mil títulos para compra: uniu distribuição e tecnologia, justamente o que o mercado estava precisando. O sucesso foi tão grande que eles não pararam, lançando o Kindle 2 em 2009 e o Kindle 3 em 2010 (eu uso este último, e recomendo). O Kindle ajudou a popularizar a tinta eletrônica, que não cansa os olhos e imita o papel. Pra variar, somente em 2009 o Brasil acordou, com a criação da loja de livros digitais Gato Sabido, que acabou incorporada ao site Submarino.
 
No ano passado, a Apple e a Google entraram na briga: a primeira lançou a aplicação iBooks para iPad e Iphone, que permite que você compre livros eletrônicos na loja online iBookstore, e a segunda, o Google eBookstore, o maior catálogo do planeta, milhões de livros. Ambas têm potencial para derrotar a Amazon na distribuição e venda de livros, mas talvez não tenham fôlego ou vontade (a Amazon não é boba, acabou de lançar o Kindle Fire, tablet que custa a metade de um iPad). O fato é que a Amazon já vende mais livros digitais que impressos, uma tendência mundial e ecologicamente correta. E você, quando vai entrar no mercado do livro digital?
 
Fonte: Artigo publicado originalmente no jornal A Notícia, por Carlos Schroeder, diretor executivo da Editora da Casa.

O Mimeógrafo



O Mimeógrafo



Outro artefato que antes era considerado uma grande tecnologia no ambiente escolar e que atualmente outras tecnologias o perpassaram e o tornaram algo um tanto quanto ultrapassado foi o momeógrafo. Este (do grego mimeo: imitar, copiar + grafia: escrita) é um instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito em grande escala e utiliza na reprodução um tipo de papel chamado estêncil e álcool. Foi um dos primeiros sistemas de cópias em série utilizados no ensino. 
O mimeógrafo é uma máquina que requer, para além da mão-de-obra, materiais para a geração de cópias a partir de uma matriz, como por exemplo: impressora matricial, papel sulfite ou de outro tipo, mesa de apoio, álcool, estêncil, scanner do texto e molha dedo. 
Acredita-se que um protótipo da máquina de impressão simples foi patenteado, em 8 de agosto de 1887, por Thomas Alva Edison, nos Estado Unidos. A patente foi deferida em 1880, e o nome "mimeógrafo" foi utilizado pela primeira vez em 1887, por Albert Blake Dick, que fora licenciado por Edison para a produção da nova invenção, mas infelizmente ainda não se sabe se estas informações confirmam-se plenamente.



Um mimeógrafo à manivela utilizado na Polônia por 
opositores ao regime comunista após 1981.



A máquina foi sendo aperfeiçoada, mantendo, entretanto, sua simplicidade de manuseio, incorporando-se uma pequena rotativa manual — o que permitia uma rápida reprografia de diversas cópias em pequenas tiragens. Até a ampliação do uso das máquinas de fotocópia e outras equivalentes, de reprodução em série e com maior qualidade, o mimeógrafo era a mais barata e eficiente forma de impressão para pequenas tiragens, sem qualidade.




Um mimeógrafo usado na Rússia onde se observa um 
estêncil com caracteres do alfabeto cirílico.





O mimeógrafo foi lançado em 1880 e utilizado pela primeira vez em 1887, mas sua utilização efetiva ocorreu apenas no século XX. Apesar de ser visto como uma máquina obsoleta, principalmente por quem não atua na área educacional, ainda é comercializado por grandes lojas especializadas em informática e papelaria, o quê comprova que ainda há demanda por ele. A aceitação mercadológica existe inclusive para mimeógrafos usados, conforme se verifica nos anúncios de jornais, revistas e internet, os quais o apresentam sob diversas marcas, tipos, pesos, e especificações em geral.

A utilização do equipamento dá-se da seguinte forma: posiciona-se a página a copiar sobre o papel estêncil e traça-se por cima os contornos dos caracteres; coloca-se o estêncil no mimeógrafo com folhas em branco; então gira-se a manivela. Seu ponto positivo é o baixo custo por cópia (dois centavos de Real por cada cópia da matriz em 2009), enquanto seus pontos negativos são a as doenças decorrentes do uso, a baixa qualidade da cópia, os desperdícios de material (nem sempre a cópia é gerada com clareza) e a lentidão do serviço. Raramente precisa ser consertado, e quando precisa o custo de manutenção é baixo, quando comparado por uma fotocopiadora.




Exames escolares mimeografados



O mimeógrafo teve larga utilização como meio barato de produção de cópias de textos, sobretudo em escolas. Essas máquinas tinham inicialmente a força motriz manual, depois aperfeiçoada para a eletricidade. Os textos eram preparados com a ajuda de uma máquina de escrever, numa matriz em papel, chamado estêncil, impermeável e que continha a tinta concentrada numa das faces. A máquina ou um instrumento pontiagudo (para os desenhos) faziam perfurações que permitiam a passagem da tinta e a consequente impressão no papel. Esta tinta da matriz dissolvia-se em álcool, que era colocado num recipiente da máquina. Colocava-se a matriz num pequeno cilindro poroso cheio de tinta e girava-se uma manivela que o punha a rodar. A velocidade escalar tangenciando o cilindro impelia a tinta através da matriz, e esta imprimia diretamente no papel.



Alguns mimeógrafos de nossa história
Mimeógrafo em imagem preto e branco utilizado por diversos escritores




Primer mimeógrafo San Marcos




Mimeógrafo mais comum em ambientes escolares



Algumas informações noticiadas pelos jornais entorno do Mimeógrafo.



Notícia do jornal O Estadão.




Notícia do jornal O Estadão.



O que ontem era bom, hoje se tornou ultrapassado. O que hoje é maravilhoso, amanhã pode ser apenas uma recordação em fotos antigas. As tecnologias se modificam a cada piscar de olhos, a todo momento estamos sendo bombardeados por inovações, todavia isso não significa que devemos esquecer o que passou por nossa história.


Espero que tenham gostado de nossa matéria.





segunda-feira, 22 de julho de 2013

Famosos e suas máquinas de escrever



       Em diversas épocas temos um fator em comum, a tarefa de melhorar nosso sistema educacional, tornando-o cada vez mais dinâmico e criativo, tentando sempre seguir e atender a sociedade com as tecnologias da atualidade. Pois, instituir mudanças na escola, adequando-se às exigências da sociedade do conhecimento, constitui hoje um dos melhores desafios educacionais (Hargreaves, 1995).

       Todavia, percebemos que o que ontem era considerado como uma ferramenta fundamental da era tecnológica, hoje significa apenas um reflexo o que ainda está por vir.

       A este exemplo seguimos com a máquina de escrever (matéria anterior), que com sua chegada revolucionou a era da escrita e durante muito tempo foi e continua sendo usada, atualmente como artefato decorativo ou até mesmo aqueles que preferem escrever a base de um bom café e uma folha em sua máquina ao lado para passar nostálgicas tardes escrevendo poemas entre outros.

      Para tanto, mostraremos como esse instrumento de escrita, de companhia, de uso ou decorativo foi e é utilizado de diversas maneiras até mesmo por grandes e conhecidos nomes.

      Iniciaremos com Clarice Lispector,  escritora e jornalista nascida no Império Russo e naturalizada brasileira. Gostava da combinação café, máquina de escrever e de uma boa ideia acompanhada uma boa história. 



Clarice Lispector  



Nelson Falcão Rodrigues foi um importante jornalista e escritor brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Não dispensava um cigarro e uma máquina de escrever. Tinha uma ideia de romance na cachola. Cigarro na ponta da boca, dedos em riste, e uma fumaça expelida que cobria o local.

Nelson Rodrigues



William Cuthbert Faulkner é considerado um dos maiores escritores estadunidenses do século XX. Recebeu o Nobel de Literatura de 1949. Posteriormente, ganhou o National Book Awards em 1951, por Collected Stories e em 1955, pelo romance Uma Fábula.

William Faulkner



 Saul Bellow foi um escritor judeu nascido no Canadá e naturalizado cidadão estadunidense. Recebeu o Nobel de Literatura de 1976.

Saul Bellow



Dorothy Parker foi uma escritora, poetisa, dramaturga e crítica estadunidense que não dispensava sua máquina de escrever.

Dorothy Parker




Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês.

 George Orwell



Norman Cohen é um cantor, compositor, poeta e escritor canadense. Embora seja mais conhecido por suas canções, que alcançaram notoriedade tanto em sua voz quanto na de outros intérpretes, Cohen passou a se dedicar à música apenas depois dos 30 anos, já consagrado como autor de romances e livros de poesia.

 Norman Cohen



Dame Agatha Mary Clarissa Christie, mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, encontrados em 103 idiomas diferentes.

Agatha Christie 



 Henry Charles Bukowski Jr (nascido Heinrich Karl Bukowski; Andernach, 16 de agosto de 1920 – Los Angeles, 9 de março de 1994) foi um poeta, contista e romancista estadunidense nascido na Alemanha. Sua obra de caráter (inicialmente) obsceno e estilo totalmente coloquial, com descrições de trabalhos braçais, porres e relacionamentos baratos, fascinaram gerações que buscavam uma obra com a qual pudessem se identificar.

Charles Bukowski 

       Mesmo sendo adepta as tecnologias da atualidade, ainda acredito na máquina de escrever, afinal seu charme e encantamento, apesar dos anos, ainda assim foi conservado. Estes autores apenas são um exemplo de tamanho brilho que esta máquina trouxe em sua época e que ainda está por trazer a nossa sociedade, afinal quem não tem um livro em sua estante que pode ter sio escrito por uma máquina destas?


Um abraço à todos!! E ótimas leituras!!